quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Lembrarei sempre de mim...

 
 

Gostaria de um dia dizer que não vou desitir de certas pessoas, mas torna-se inevitável pois elas próprias não se deixam cultivar. À primeira vista têm sempre virtudes que nos cativam...à segunda mantêm-nas e mostram-nos outras mesmo que fingidas...à terceira quebra-se a magia porque descobrimos que só têm uma única coisa, se é que dissimulação pode ser considerada uma virtude...

A meu ver, temos...
duas formas de sermos enganados: ou porque a pessoa que nos engana é, de facto, uma excelente manipuladora, ou então porque nos queremos deixar enganar...Eu já não me posso deixar enganar e desisto de alguém que se fez esquecer...

Fico com um sabor a raiva de todas as vezes que me disponho a ouvir e acredito, e depois me apercebo com actos concretos que nada teve seriedade...Ainda mais curioso é que embora a ideia primordial seja um em particular, pelas suas "virtudes", deixar o outro, acaba por acontecer o contrário...

Quando encontrar verdadeiras virtudes cultivo-as...até lá vou-me esquecer, e lembrar-me de mim...
 







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