quarta-feira, 24 de junho de 2009

POR CÁ

Gosto de viver na aldeia,
Rodeada de arvoredo
Observar lindos quadros
Ter como companheiro o sossego.
Ouvir o cantar do passarinho,
Saber distinguir o seu canto,
Ver os animais a pastar
Lentamente pelo campo.
Mas por aqui também há,
Cultura, tradição.
As historias das nossas vidas,
Contadas á lareira á luz do lampião.
Tradições que se foram perdendo,
Recuperadas por alguns
O pão, o fumeiro,
Saborosos como mais nenhuns.
As compotas apetitosas,
Com sabor sem igual
Guardo eu os segredos
Na alça do avental.
E porque ser feliz importa,
Nesta vida de correrias
Vou guardando os momentos
Em algumas fotografias.
Os animais que conheço
Pois aprendi a distingui-los em criança,
As árvores, os seus nomes
E as flores do campo, que não são só lembrança.
Velhos recantos com tradição,
Os monumentos com história,
Farão parte deste cantinho
Não ficaram só na minha memória.
Nasci, numa aldeia nobre, trabalhadora.
Cresci, alguma coisa na vida aprendi.
Orgulho-me do que sou e daquilo que vivi


1 comentário:

Anónimo disse...

Tal como eu que também nasci numa aldeia, que saudades eu tenho dos ruídos dos campos
grilos cigarras e pirilampos. Dos aromas do cheiro dos pinheiros e dos eucalíptos. Que sorte a sua por tudo isso poder saborear.Bjo