terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Jornal Escolar do agrupamento de escolas de Vila Franca das Naves.


Desta vez coube-me a mim, como representante da associação de pais no Pedagógico, escrever qualquer coisa dirigida aos pais e meninos desta escola. Aqui fica o conteúdo de uma das páginas.

Olá meus amigos, venho habitar, um pequeno espaço deste jornal escolar, porque acho que é um importante meio, para vos falar.
Pertenço ao grupo de pais que normalmente está atenta à educação dos filhos. Tento estar presente sempre que a minha presença é solicitada e digo o que penso sem “papas na língua”.
Ouve-se por aí muita coisa: Opiniões sobre o governo, a ministra, os professores, os auxiliares: «todos têm culpa», dizem. Não quero ir por aí, porque em todas as áreas há bons e maus profissionais, mas a realidade é que temos por hábito culpar sempre os outros, por tudo o que de mau acontece.
Eu tenho a minha opinião e acho que nós educadores prevaricamos, com o que devia ser a prioridade numero um.
Há um ditado sábio na nossa cultura que diz: «de pequenino se torce o pepino». Para reforçar este ditado um conceituado psicólogo da nossa sociedade diz: «O adolescente tem necessidade de ser controlado para ir formando a sua personalidade com equilíbrio».
Nós pais o que fazemos? Damos tudo a esta geração á qual podemos; chamar «Geração rebelde» e a culpa é nossa, educadores».
Por vezes não conseguimos dizer não a um pedido, que de uma forma, ou outra, nos chega aos ouvidos. Às vezes até dizemos,” só em troca de boas notas”, mas será que ao fazermos este «negócio» não estamos a ser maus pais?
Os nossos meninos, habituados a estas pequenas chantagens, andam convencidos, que podem fazer tudo.
Lido com encarregados de educação diariamente e confesso que conheço histórias do “arco-da-velha”, mas o que mais me deixa indignada, é a capacidade dos pais em reverter as situações a favor dos filhos! Sem querer vamos criando crianças e adolescentes muito mal formados, convencidos que são donos da verdade.
Ouve-se por aí dizer: -“ Não há professores como antigamente”. Eu pergunto: Há meninos como antigamente? De quem é a culpa?
Eu respondo com uma nova pergunta: -“Como se faz o vaso perfeito se o oleiro não o moldar”?...
Um dia li um poema, do poeta, José Carlos Ary dos Santos que dizia:
”Estudar é muito importante, mas pode-se estudar de várias maneiras
Estudar não é só nos livros das escolas.
É também aprender a ser livres, sem ideias tolas.
É preciso aprender a escrever, mas também a viver, mas também a sonhar.
Estudar também é repartir, também é saber dar o que a gente souber dividir para multiplicar.
Estudar é muito, mas pensar é tudo!”
Por tudo isto, é, a nós pais, que compete ir á escola sempre que a nossa presença seja ou não solicitada. É a nós pais, que cabe a primeira palavra de consolo, mas também de desconfiança, sempre que uma história nos for contada.
Porque os nossos filhos, são tudo para nós, não deixemos de fazer alguma coisa por eles.
A nossa presença na escola é fundamental, pois para podermos reclamar, devemos estar presentes, para sabermos avaliar.

1 comentário:

Daniel C.da Silva disse...

Adotro jornais de escola e publicações semelhantes. Tb gopstei do seu post para o qual me orientou das escolas. Obg pela partiolha. :)

bjinhos amigos