O conceito de um homem, um voto, ou se quisermos uma pessoa, um voto, não é uma prática longa.
De facto na maior parte da história da humanidade os dirigentes foram escolhidos na base na força, na imposição se quisermos. Lembrar por alto que poucos tinham direito a voto antes do 25 de Abril, apesar das eleições existentes serem pouco livres, le...mbrar que as mulheres demoraram décadas até lhes ser consagrado o Direito a voto. Portanto o Direito ao voto foi uma reivindicação revolucionária ao longo de muito tempo.
Quem sou eu?!… Ou quem se julgam os que não votam?
Perante os assassinados de todo o mundo, ao longo de séculos, para que um dia tivessem o direito a escolher quem os representasse em sede própria?!… Para que as suas vozes fossem ouvidas, através de legítimos representantes, por eles escolhidos livremente, nas instituições onde o poder se exerce. Sem dúvida alguma que o voto é muito importante. A Democracia ainda é a melhor forma de representação das populações no vínculo a um governo. O voto é, portanto, um direito e ao mesmo tempo uma obrigação.
Votar, segundo Buarque de Holanda, é manifestar por voto o que sente ou pensa; dar o seu voto (a favor ou contra alguém ou algo).
Esse substantivo, voto, que traduz a ação de votar, é de grande importância para o cidadão consciente de seus deveres cívicos.
Numa democracia o voto é uma força, força que pode mudar o destino político de um povo.
Acreditei no meu voto, votei em pessoas que deram a cara.
Os abúteres do arco iris esperaram para ver, agora aparecem com cumprimentos melosos, com a cara mais deslavada, como se não tivessem andado do outro lado a dizer mal de tudo e de todos. Tanta lata, tanta falta de vergonha!!!!. A minha indignação tem mais enfase, porque vi, porque ouvi, porque fui atingida, ferida e magoada numa campanha em que, para alguns valia tudo. Não, não valia tudo. O respeito pessoal de cada um devia ter sido preservado.
Falaram tão mal e agora estão na primeira fila para ser premiados.
Sem comentários:
Enviar um comentário