quarta-feira, 10 de outubro de 2012

A propósito de um comentário do meu amigo Luís Martins sobre democracia.



Luís, tudo se resume a uma simples constatação, falta de trabalho. Encontro muita gente empregada, mas pouca gente a trabalhar, gente que se entregue as causas para que foi eleito ou chamado. Gente que arregace as mangas e faça. Não se pedia muito, apenas que cada um faça o seu trabalho com empenho e dignidade. Por muitas ...
voltas que o País dê, por muitas cores que mudem neste retângulo á beira-mar plantado, nada vai mudar. O clientelismo esta instalado, os votos em troca de empregos são uma realidade. Diz a sabedoria popular e com razão” Quem vê o seu povo vê o mundo todo”. Uma realidade nua e crua. Onde andam os políticos da nossa região, que é feito da tão badalada reforma Autárquica? – Pois é Luís, se cada um não tem capacidade de cuidar do que é seu, como é que alguém vai fazer alguma coisa por todos. Simplifiquemos, tenham coragem de fazer o que tem que ser feito. Eliminar grande parte das juntas de freguesias, que mais não são do que o emprego de três elementos, transferências que deviam servir para fazer obra, não chegam sequer para pagar ordenados de quem nada faz em prol do bem comum. Assunto delicado, mas com pernas para andar. Não tenhamos ilusões, o tempo do facilitismo acabou.

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